[Odontologia no Ar] Dores Endodônticas

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[Odontologia no Ar] Dores Endodônticas
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A dor de origem endodôntica pode estar associada a um processo inflamatório que se desenvolve na polpa de um dente vital, normalmente em razão de uma cárie. Na fase inicial da inflamação pulpar, a dor costuma ser provocada por líquidos gelados ou alimentos adocicados, sendo localizada e de curta duração, não havendo necessidade do uso de remédios. O tratamento nesses casos consiste na remoção da cárie e na adequada restauração do dente.

Caso a cárie não seja diagnosticada e tratada precocemente, o processo inflamatório da polpa dental tende a se agravar. Geralmente, as características da dor mudam. O paciente passa a relatar a ocorrência de dor provocada, de longa duração e, em alguns casos, não conseguindo identificar com clareza o dente onde a dor se origina. O tratamento também consiste na remoção da cárie e na restauração do dente

A dor de origem endodôntica, aquela do canal do dente, corresponde a cerca de 90% das emergências odontológicas, sendo que, em muitos casos, o tratamento é necessário para o alívio imediato dos sintomas.

A dor de origem endodôntica pode estar associada a um processo inflamatório que se desenvolve na polpa de um dente vital, normalmente em razão de uma cárie. Na fase inicial da inflamação pulpar, a dor costuma ser provocada por líquidos gelados ou alimentos adocicados, sendo localizada e de curta duração, não havendo necessidade do uso de remédios. O tratamento nesses casos consiste na remoção da cárie e na adequada restauração do dente.

Caso a cárie não seja diagnosticada e tratada precocemente, o processo inflamatório da polpa dental tende a se agravar. Geralmente, as características da dor mudam. O paciente passa a relatar a ocorrência de dor provocada, de longa duração e, em alguns casos, não conseguindo identificar com clareza o dente onde a dor se origina. O tratamento também consiste na remoção da cárie e na restauração do dente.

Se a causa do processo inflamatório não for eliminada a tempo, ela poderá evoluir para um quadro de pulpite irreversível sintomática que se caracteriza por dor espontânea, irradiada, contínua e que não desaparece com o uso de medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios. Nesses casos o único tratamento eficaz para o alívio da dor é o tratamento de canal.

A dor de origem endodôntica também pode estar associada a um dente que sofreu processo de necrose pulpar. Estima-se que 60% dos dentes que apresentam cáries profundas desenvolvem necrose pulpar causada pelas bactérias que provocaram inicialmente a cárie, sem que o paciente apresente dor, originando um processo inflamatório na ponta da raiz do dente envolvido, denominado periodontite apical.

Em razão da alta agressividade das bactérias e/ou da eventual queda de resistência do paciente, esses quadros de necrose pulpar e periodontite apical, que evoluíram de forma assintomática, podem agudizar, se transformando num abscesso dentoalveolar, caracterizado por dor intensa, contínua, espontânea, pulsátil, que piora ao toque, acompanhada por inchaço intra ou extraoral. Alguns pacientes podem relatar febre e até mesmo perda de apetite.

Nesses casos, o dentista deve intervir imediatamente, realizando o correto diagnóstico, o tratamento de canal e complementando as condutas locais com medicamentos, como antibióticos, anti-inflamatórios e analgésicos, quando necessário. A demora no diagnóstico e tratamento do abscesso dentoalveolar pode colocar em risco a vida do paciente, exigindo em casos extremos internação hospitalar. Por todos estes motivos, é importante consultar um dentista regularmente para que o diagnóstico de cáries e de restaurações que apresentem infiltrações, estejam mal-adaptadas ou fraturadas, sejam tratadas precocemente. Exames radiográficos de rotina são recursos auxiliares importantes no diagnóstico de dentes portadores de necrose pulpar e periodontite apical.